terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ron Gajão
W.Faria


Volto logo ao lar da estrada,
Empoeirado e perdido no oco do tempo,
Durmo o sonos dos pobres, 
Preocupados com o relento,
Os pés sustentam o sonho,
A mente sustenta a prece,
Transformando em poesia e canção,
Toda pedra que aparece.
Estradas são belas damas,
Que em meu ombro adormecem,
Com carinho percorro teus corpos,
Que meus olhos jamais esquecem,
Novo dia e novo sol, 
A fogueira de todo ano,
O mundo diminui aos poucos,
Para mim que sou cigano.

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