Existe uma coisa inexplicável nos domingos, uma imagem um tanto quanto pálida, um tanto quanto melancólica, ela meio que se esconde pelos cantos. Mesmo em tardes ensolaradas existe uma certa coisa que ainda tento entender.
Hoje, domingo, 13:19, a chuva sussurra suaves melodias semitonadas por cima dos telhados. Me encanta o jeito com o qual a água explode suas gotas sobre a textura árida do chão de asfalto, e ao tocar o chão se torna particulas que enevoam a cidade.
O Domingo tem um doce aspecto de fotografia de criança, na qual estão reunidos entes e amigos, dos quais sentimos uma saudade terna. O sábado não tem a magia do domingo, a segunda também não, todos os outros dias possuem alma, sexta-feira, quinta e quarta, porém o domingo guarda em seu peito um emaranhado de razões para não se sair de casa e à uma delas nos entregamos ou certamente nos entregaremos um dia, é só questão de tempo.
Domingo é domingo e hoje me rendo à ele.
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