Leve.
W.Faria
Leve, por toda terra passa,
leva consigo toda sua graça,
recorre a pena para destilar seu penar.
Leve, sob o manto azulado,
Segue, como num poema sagrado,
lhe escorre dos dedos a arte a pulsar.
Sem rumo nem prumo, sem evitar,
Se deixa levar pelas letras, a cavalgar,
Lentamente enlaça a vida e como num fim de livro,
seu sorriso permanece aberto,
nos serve de ninho,
nos serve de abrigo.
-- para a amiga Fran.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Eu de Agora
Eu de agora.
Wesley Faria
Vejo o sonho se lançar ao chão,
...vejo o amor na linha da mão,
vejo o céu namorar o verão,
vejo o claro no escuro, o sim e o não.
Ouço o grito entoado em uníssono recriando o eco no vão,
ouço a voz em vez de verso, ouço o encanto da canção.
Vez e meia vejo o vulto da luz se tornar escuridão,
Vejo o mar em cada gota de orvalho,
vejo o ar me estendendo a mão.
Vejo a frase que era fria ganhar ares de poesia,
vejo a fresta que existia se tornar janela para minha magia,
Vejo o antes e o depois se pintando do avesso,
Vejo cenas da minha vida, num doce recomeço.
Vezes vago, vezes paro,
vezes belo, vezes raro,
Vezes gesto de protesto,
Vezes partes de um castelo,
Torres altas de marfim,
Nas quais me escondo de mim,
Praças largas a mercê,
Onde me encontro e me perco em você.
Para a amiga Priscila Cristine em nome de uma sincera amizade poética e enebriada de magia!
"a poesia prevalece"
Wesley Faria
Vejo o sonho se lançar ao chão,
...vejo o amor na linha da mão,
vejo o céu namorar o verão,
vejo o claro no escuro, o sim e o não.
Ouço o grito entoado em uníssono recriando o eco no vão,
ouço a voz em vez de verso, ouço o encanto da canção.
Vez e meia vejo o vulto da luz se tornar escuridão,
Vejo o mar em cada gota de orvalho,
vejo o ar me estendendo a mão.
Vejo a frase que era fria ganhar ares de poesia,
vejo a fresta que existia se tornar janela para minha magia,
Vejo o antes e o depois se pintando do avesso,
Vejo cenas da minha vida, num doce recomeço.
Vezes vago, vezes paro,
vezes belo, vezes raro,
Vezes gesto de protesto,
Vezes partes de um castelo,
Torres altas de marfim,
Nas quais me escondo de mim,
Praças largas a mercê,
Onde me encontro e me perco em você.
Para a amiga Priscila Cristine em nome de uma sincera amizade poética e enebriada de magia!
"a poesia prevalece"
Forma e Ação.
Forma e Ação.
W. Faria
sinto algo diferente no ar, sinto o ar,
sinto algo diferente a bailar, neste mesmo ar,
sei que as vezes me pergunto 'O que há?'
sei que as vezes só me esqueço de falar.
Falar sobre mim, falar sobre o sol,
sobre a chuva que cai e toma a terra,
sobre a terra que gira e me leva com ela,
sobre o mover dos céus, sobre o bater de asas
que muda a direção,
Sobre a direção.
Falar das cores, dos amores,
Das horas perdidas ao telefone,
das horas nas quais chamo teu nome,
Falar do sim, falar e falar,
quando todos só querem pensar.
Sinto algo que não mais me dói,
sinto algo que me constrói,
num estruturar sóbrio e delicado,
um contruir puro e lado a lado,
mão a mão, sonho a sonho,
cor a cor, gesto a gesto,
sinto em mim a forma perfeita para o verso.
Sinto o que não mais sentia,
uma transformação outrora vazia,
me consumindo em poesia.
Sinto e vejo, vejo e falo,
falo e toco um novo atalho,
que me arranca da estrada fria,
e me devolve pro sentido horário.
-- Para a Amiga Patrícia...muita poesia pra vc.
W. Faria
sinto algo diferente no ar, sinto o ar,
sinto algo diferente a bailar, neste mesmo ar,
sei que as vezes me pergunto 'O que há?'
sei que as vezes só me esqueço de falar.
Falar sobre mim, falar sobre o sol,
sobre a chuva que cai e toma a terra,
sobre a terra que gira e me leva com ela,
sobre o mover dos céus, sobre o bater de asas
que muda a direção,
Sobre a direção.
Falar das cores, dos amores,
Das horas perdidas ao telefone,
das horas nas quais chamo teu nome,
Falar do sim, falar e falar,
quando todos só querem pensar.
Sinto algo que não mais me dói,
sinto algo que me constrói,
num estruturar sóbrio e delicado,
um contruir puro e lado a lado,
mão a mão, sonho a sonho,
cor a cor, gesto a gesto,
sinto em mim a forma perfeita para o verso.
Sinto o que não mais sentia,
uma transformação outrora vazia,
me consumindo em poesia.
Sinto e vejo, vejo e falo,
falo e toco um novo atalho,
que me arranca da estrada fria,
e me devolve pro sentido horário.
-- Para a Amiga Patrícia...muita poesia pra vc.
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