sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Vida
W.Faria
No emaranhado de linhas do tempo sigo a luz do dia vão,
sigo a dança das estrelas que tenho na palma da mão.
O céu da boca me disse que a vida se vai num segundo,
como uma estrela que risca por entre as nuvens seu lume.
Não quero dizer ao mundo dos sonhos que ainda tenho
tento dizer a mim mesmo que os sonhos são só desenhos
tecido que teço ao dormir e me cubro tão repentina,
num susto aprendo com a noite, a estrada que a vida ensina.
Para amiga Lohaine um poema cheio de vida.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Em chamas.
W.Faria
A terra rachou em duas, o cheiro brotou do chão, o chão se molhou com a chuva, a chuva seguiu o trovão.
o trovão gritou seu sussurro, que pra nós não foi mais que um louvor, de uma noite de neblina corrente,
anebliado do puro rancor.
O barro não mais se enlama, não mais se ajunta nos cantos com pó,
se serve de pés como cama, dos pés que suja não tem dó.
Os pés não caminham descalços, caminham vestidos de lama,
Os sonhos se vestem e despem, conforme o dançar de uma dama,
a dama que baila na lama e me chama, me chama, em chamas.
W.Faria
A terra rachou em duas, o cheiro brotou do chão, o chão se molhou com a chuva, a chuva seguiu o trovão.
o trovão gritou seu sussurro, que pra nós não foi mais que um louvor, de uma noite de neblina corrente,
anebliado do puro rancor.
O barro não mais se enlama, não mais se ajunta nos cantos com pó,
se serve de pés como cama, dos pés que suja não tem dó.
Os pés não caminham descalços, caminham vestidos de lama,
Os sonhos se vestem e despem, conforme o dançar de uma dama,
a dama que baila na lama e me chama, me chama, em chamas.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Sucesso
w.faria
de repente não mais preciso de horas para guiarem meu dia
de repente não mais preciso de musicas,
de repente não mais preciso de poesia,
de repente não mais preciso de barcos para navegar
de repente não mais preciso do tempo
de repente não mais preciso de amores,
de dores, sabores, calores, cores e gratidão
de repente a única coisa que me faz sentir novamente
é o batimento do meu coração, sem sonhos e sem realização.
Como num vôo rasante por um chão empoeirado, fatigado pelo sucesso
que se foi a tempos e quem sabe esse mesmo sucesso já se faz desnecessário?
Quem sabe ele nunca foi necessário?
De repente agora posso ver melhor.
Ver que não sou o sucesso que queria ser,
Tenho o sucesso que não podia ver.
Poema de improviso para o amigo Jorge Augusto
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Meu
w.faria
Meu mundo é meio a meio, meio dia meia noite, em um um beijo no outro o açoite, meu mundo é nada meu, nele as representatividades se tornam nuas, se despem, cruas e se entregam feito pluma ao léu, suas. Meu mundo é meio faz de conta, colorindo em cada ponta um pedaço de papel, meu mundo é papel, pintado por mim num carrossel de desejos, alto-baixo-alto-baixo-alto-magro-gordo-feio-meio-a-meio-meio-a-meio.
Com carinho para o Amigo Lucas Cucaze Fagundes.
w.faria
Meu mundo é meio a meio, meio dia meia noite, em um um beijo no outro o açoite, meu mundo é nada meu, nele as representatividades se tornam nuas, se despem, cruas e se entregam feito pluma ao léu, suas. Meu mundo é meio faz de conta, colorindo em cada ponta um pedaço de papel, meu mundo é papel, pintado por mim num carrossel de desejos, alto-baixo-alto-baixo-alto-magro-gordo-feio-meio-a-meio-meio-a-meio.
Com carinho para o Amigo Lucas Cucaze Fagundes.
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