A Velha Praça
Na praça não passa luz,
A luz não passa apressada,
A praça que me conduz,
À luz que passa com graça.
Na praça um velhinho sorri,
Na praça passeia um gurí,
Com bola, sua pipa e peão,
E com seu mundo em uma mão.
Na praça não tem nevoeiro,
Preocupação e desespero,
O tempo pára na praça,
O mesmo tempo, que passa,
Com luz, beleza e graça.
Ao meu lado a dama da praça,
Mas não da praça em que passam,
O velhinho e o gurí que anda em vão,
A dama a qual me refiro, que me arranca sorrir e suspiro,
é dona da luz e da graça da praça do meu coração.
w.faria
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